sexta-feira, 8 de julho de 2011

Crianças e tarefas domésticas: uma dupla possível!

Um comentário:
As férias escolares estão chegando e, com elas, a oportunidade perfeita para dividir com as crianças as tarefas domésticas. À primeira vista, uma grande alegria para os pais e uma fonte de decepção para os pequenos. Afinal, como convencê-los a abrir mão, por poucos momentos que seja, das brincadeiras para arrumar a mesa, varrer a sala, levar o lixo para fora... Pode parecer uma missão impossível e fonte de muito desgaste – mas não é!

Comece estimulando as crianças a guardar os brinquedos depois de usá-los
Por incrível que pareça, os principais responsáveis pela falta de participação da garotada são os próprios pais, que preferem fazer as atividades sozinhos a gastar tempo, paciência e dedicação ensinando-a. “Desde pequeninos eles precisam ser inseridos no contexto da limpeza e arrumação do lar, mostrando que isso beneficia a todos. Comece com os brinquedos, estimulando-os a guardar após o uso para que estejam à mão quando precisarem. Colocar as roupas no cesto também é um hábito que pode ter início na primeira infância, uma época em que a vaidade e a vontade de estar “bonitinho´ já aparecem. O melhor argumento? Ninguém fica bem de roupa suja!”, explica Anyara Lasheras, psicóloga clínica de São Paulo.
À medida que elas vão crescendo, as ações podem – e devem – se tornar um pouco mais trabalhosas. Arrumar a cama, aguar as plantas, tirar a mesa após as refeições e lavar o quintal são algumas atividades a serem compartilhadas por toda a família. Segundo Anyara, uma boa dica para envolver as crianças é criar um quadro semanal de tarefas, que, ao serem cumpridas integralmente, darão direito a um prêmio, que pode ser um presente simples, como um belo sorvete, ou um passeio no fim de semana. “Não se trata de pagar pelo serviço, mas sim de mostrar a elas, de uma forma saudável, que somos recompensados quando as metas são cumpridas. Assim, já as preparamos para o futuro, para o mercado de trabalho”, diz.
Vale ressaltar que o exemplo é essencial. Ver os pais trabalhando em casa e sendo chamadas a fazer parte desta rotina permite que as crianças se sintam úteis e realizadas pelos resultados conquistados – que são muito visíveis. “Também não deixe de elogiar. A partir dos sete anos, cada elogio vale por dez e se traduz em dedicação e maior afinco na próxima atividade”, conclui a psicóloga.

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