Efeitos anti-aging e hidratante são alguns dos benefícios
A hidratação com óleo de argan virou febre nos salões de cabeleireiro do mundo todo. Rico em vitamina E, polifenóis e ácidos graxos essenciais, o produto se tornou indispensável para quem quer ter o cabelo bonito, solto, sem friz e sem volume. Mas essa maravilha de origem marroquina não faz milagres apenas com os fios, ela pode ser usada também na pele.
A especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Dra. Mariana Barbato conta que o óleo pode ser aplicado na face com efeito antioxidante e anti-aging, e no corpo para hidratação e prevenção de estrias. “Os óleos em geral têm o poder de regenerar a membrana de proteção da pele, hidratando as mais ressecadas e sem brilho”, comenta. Ela afirma que como a vitamina E possui propriedades anti-inflamatórias, o óleo de argan também é indicado para tratar de infecções cutâneas e de cicatrização de feridas. Além disso, os polifenóis são ótimos para proteger a pele contra a radiação UV.
Segundo Mariana, há casos de alergia, portanto antes de aplicar o produto no corpo todo, passe uma pequena quantidade no braço para testar. Ela também indica o uso apenas em peles ressecadas: “pacientes com pele oleosa devem optar por produtos livres de óleo”, diz.
A dermatologista explica que aplicação na face deve ocorrer à noite ou antes do filtro solar, pela manhã. Já no corpo, o ideal é aplicá-lo logo após o banho.
Não se confunda!
É importante lembrar que o óleo de argan para o cabelo e para a pele são diferentes. “Existem alguns que são próprios para uso cutâneo e capilar, mas é preciso cuidado e verificar sempre a embalagem, pois em alguns casos o óleo de argan não é o único componente da fórmula e o produto pode ser muito oleoso para aplicação no rosto, por exemplo”.
Três em um
Não é à toa esse é o mais novo queridinho produto de beleza: além de servir para o cabelo e a pele, ainda pode ser usado para hidratar e proteger a cutícula! “Também existem estudos sobre a utilização do óleo de argan por via oral, para minimização de riscos cardiovasculares e diabetes, mas ainda são necessárias mais comprovações científicas”, diz a médica.
Marina Finco - Portal Daqui Dali